sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Poema

Matéria

Se trago essa alma de gelo
e tenho os nervos de aço
e clame com voz de veludo:
“- Devagar, o santo é de barro”;

é que por trás desse metálico sorriso,
e desse inquebrantável silêncio de surdo,
sou estilhaços de mil e um conteúdo!

2 comentários:

Anônimo disse...

no ponto!
musical, não dá pra ler de outro jeito, um canto!
ana.

Anônimo disse...

Perfeito, Josias, perfeito!

Um abraço,

Dimas Lins