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Se trago essa alma de gelo
e tenho os nervos de aço
e clame com voz de veludo:
“- Devagar, o santo é de barro”;
é que por trás desse metálico sorriso,
e desse inquebrantável silêncio de surdo,
sou estilhaços de mil e um conteúdo!
Se trago essa alma de gelo
e tenho os nervos de aço
e clame com voz de veludo:
“- Devagar, o santo é de barro”;
é que por trás desse metálico sorriso,
e desse inquebrantável silêncio de surdo,
sou estilhaços de mil e um conteúdo!
2 comentários:
no ponto!
musical, não dá pra ler de outro jeito, um canto!
ana.
Perfeito, Josias, perfeito!
Um abraço,
Dimas Lins
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