Alvorada
É frio o ar que toca tua penugem
E é negra a salsugem que envolve teu corpo.
Vem de longe, teu amante.
Balança tuas madeixas de folhas e abre
Tuas pernas, sedenta da ardente flecha.
Seus leves toques te aquecem.
É constante esse amor, quase diário.
Mina orvalho, suor do coito amoroso.
De quando em quando, some-se,
A simular-te um adeus.
Mas é a ti que se guarda em chamas
Ah! Essas pobres brancas damas
A vagar pelos céus...
Morro de Camaragibe (Alagoas)/Recife – Outubro de 2006
É frio o ar que toca tua penugem
E é negra a salsugem que envolve teu corpo.
Vem de longe, teu amante.
Balança tuas madeixas de folhas e abre
Tuas pernas, sedenta da ardente flecha.
Seus leves toques te aquecem.
É constante esse amor, quase diário.
Mina orvalho, suor do coito amoroso.
De quando em quando, some-se,
A simular-te um adeus.
Mas é a ti que se guarda em chamas
Ah! Essas pobres brancas damas
A vagar pelos céus...
Morro de Camaragibe (Alagoas)/Recife – Outubro de 2006
4 comentários:
Delicado e ardente: apaixonado. Muito bom, Josias!
Josias,
Você mata a gente de inveja por sua habilidade em escrever poemas.
A melodia das palavras e o tom ardente dos versos são de arrepiar.
Um abraço,
Dimas
Ler-te é sempre, e ao mesmo tempo, melancólico e apaixonante.
És um sábio das letras.
Parabéns pelo blog. Muito bom, mesmo.
MarinaPreta.
Marina Preta, que bom saber de você por aqui!
Dimas, essa não é melancólico!!
Ana, foi a praia...
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