No mais alto mirante: Narciso
Exausto galga o cume.
Abaixo,
o mundo inteiro ao sabor da vista;
mas, há razão pra que se insista -
exânime -
fixar em algo o olho gasto?
Pra que melhor perspectiva?
Inútil.
Como qualquer Narciso em outro espaço,
o sal da vida é pra si nefasto,
impuro,
e tem no outro o expressar de um susto.
Vive em claustro,
em redor do feio;
vence a subida glamurosa do mirante,
lasso,
para afinal ver-se a si mesmo num pequenino espelho!
Exausto galga o cume.
Abaixo,
o mundo inteiro ao sabor da vista;
mas, há razão pra que se insista -
exânime -
fixar em algo o olho gasto?
Pra que melhor perspectiva?
Inútil.
Como qualquer Narciso em outro espaço,
o sal da vida é pra si nefasto,
impuro,
e tem no outro o expressar de um susto.
Vive em claustro,
em redor do feio;
vence a subida glamurosa do mirante,
lasso,
para afinal ver-se a si mesmo num pequenino espelho!
2 comentários:
Geó,
Na boa, tenho inveja da sua capacidade em escrever poemas. E cada um melhor que o outro.
Grande abraço,
Dimas
"Como qualquer Narciso em outro espaço,
o sal da vida é pra si nefasto,
impuro,
e tem no outro o expressar de um susto."
Que bonito, que sincero.
Parabéns
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