terça-feira, 19 de maio de 2009

Poema


Haikais
(Inspirados num antigo pedinte da Boa Vista)


O anseio da alma -
sonho que não se redime:
por trás da vitrine.


No lixo, a comida.
Sorve com fome de rato
a seiva da vida.




5 comentários:

Anônimo disse...

Josias,

Li seus poemas atentamente. Deixei até um comentário no Estradar do Dimas. Lá encontrei o seu blog. Não costumo chamar de Poeta o primeiro que aparece. Também não me arvoro em ser critico literário. Mas taí um Poeta. Há um gesto em sua poética de buscar o essencial sem malabarismo, que me fez lembrar Drummond, para quem "a Poesia mais rica/ É um sinal de menos". E esse detalhe diz muito. Jonas Duarte

Unknown disse...

Li seus poemas atentamente. Deixei até um comentário no Estradar do Dimas. Lá encontrei o seu blog. Não costumo chamar de Poeta o primeiro que aparece. Também não me arvoro em ser critico literário. Mas taí um Poeta. Há um gesto em sua poética de buscar o essencial sem malabarismo, que me fez lembrar Drummond, para quem "a Poesia mais rica/ É um sinal de menos". E esse detalhe diz muito. Jonas Duarte

Josias de Paula Jr. disse...

Jonas, havia te respondido lá no blog de Dimas, pois não havia visto teu comentário aqui.
Mais uma vez obrigado pelas palavras. São um grande incentivo, creia-me.

Luna Freire disse...

Josias, bom tê-lo de volta às letras. O último poema que havia lido em teu blog era aquele de 2008. Vou voltar a acessá-lo com mais frequência. Trate de me visitar de vez em quando também, em palavraspontes.

Magna Santos disse...

Poucas palavras são capazes de dizer muito, como um pedinte de mãos estendidas e o silêncio que passa ao seu lado indiferente.
Há palavras que são como ciscos nos olhos, nos fazendo chorar de imediato.
Abraço.
Magna