Que coisa?
Que coisa é que sem nome nos empresta um ato?
Não seria o gaguejo
antes que a ausência da fala,
a confusão do desejo?
Que ferida aberta na linguagem
faz calar o grito
e nos remete ao silêncio do interdito?
Poema extraído da prosa poética de Ana Areias,
especificamente do texto “Um outra coisa”.
http://ana-areias.blogspot.com/2009/06/uma-outra-coisa.html
PS: Como algumas pessoas reclamaram não entender esse post, segue um pequeno esclarecimento.
O poema é de minha autoria.
Apenas foi inspirado num pequeno diálogo, de autoria de Ana Areias, publicado em seu blog "Café com Leite".
Os textos de Ana são sempre muito poéticos, daí a facilidade para sacar deles... poesia!
A forma como exressei essa "inspiração" (Poema extraído da prosa poética...) segue a influência de Manuel Bandeira, quando intitula um de seus famosos poemas "Poema tirado de uma notícia de jornal".
Portanto, é isso. Um poeminha meu e um prosa em diálogo de Ana Areias, a qual vocês terão acesso acionando o link.
Abraços!